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DBO x DQO

Fortes aliados na hora de determinar o nível de contaminação de efluentes da sua empresa e seu potencial de gerar prejuízos a mananciais de água, os testes de DBO e DQO são indispensáveis em análises laboratoriais para melhor compreensão do grau de comprometimento dos sistemas de tratamento e corpos receptores e, consequentemente, para desenvolver um tratamento adequado para os mesmos com o intuito de escapar das multas e sanções dos órgãos fiscalizadores, além, claro, de colaborar com nosso meio ambiente. Confira nosso post blog falando sobre o assunto!

Entendendo a diferença entre DBO e DQO

A similaridade entre as análises está somente no nome / siglas, pois são conceitos bem distintos. 

A demanda química de oxigênio (DQO) refere-se a quantidade de oxigênio necessária para decompor quimicamente a  matéria orgânica. Já a demanda bioquímica de oxigênio (DBO) está atrelada a quantidade de oxigênio necessária para fazer isso biologicamente por meio de microorganismos.

Vamos aprofundar um pouco mais? 

Dentre tantos parâmetros indispensáveis quando pensamos em tratamento de resíduos e efluentes, tais como temperatura, pH, metais pesados, óleos e graxas, entre outros, as demandas bioquímicas e químicas são fundamentais.

DBO

A DBO, como falamos, trata-se de um parâmetro físico-químico. Na prática, a DBO consiste em uma medida empírica do oxigênio necessário para que as bactérias decomponham o material orgânico.

Sua finalidade consiste em medir os resultados da amostra sobre o oxigênio que está disponível para os organismos vivos em águas poluídas por efluentes industriais.

Através dessa demanda, é possível avaliar o total de matéria orgânica que está sendo retirada durante o processo em uma estação de tratamento de efluente.

Quanto maior a DBO em um determinado corpo d’água, menor é o oxigênio para as diferentes formas de vidas aquáticas ali contidas. Ou seja, uma DBO alta, confirma a existência de grande quantidade de matéria orgânica nos efluentes. 

Já a DBO baixa representa baixo nível de contaminação, ou mesmo a ausência de poluentes e de microrganismos decompositores.

DQO

Podemos afirmar que a DQO é uma medição preciosa para o tratamento de águas e efluentes, uma vez que ela mede, indiretamente, o total de matéria orgânica existente na amostra. O teste da Demanda Química de Oxigênio tem capacidade de medir, virtualmente, os compostos orgânicos que um reagente de digestão pode digerir. Sua medição elevada significa que aquela amostra consome uma alta quantidade de oxigênio durante a degradação.

Normalmente os valores de DBO sempre são menores que os valores de DQO.

Atenção as legislações relacionadas aos tratamentos de águas e efluentes

Devemos nos atentar a algumas regulamentações que regem os níveis de poluição nas águas e efluentes, evitando assim multas consideráveis. São elas:

  • Lei nº 9.433/1997, popularmente chamada de “Lei das Águas”. Ela trata das variáveis na qualidade da água que recebe os efluentes que já foram tratados.

  • Resolução Conama nº 430/2011: determina as condições e os padrões de lançamento de efluentes, complementando a já citada Resolução nº 357/2005.

DBO e DQO na prática:

Para ilustrarmos a aplicação de DBO e DQO na prática, mostraremos aqui um exemplo!. Vamos considerar um sistema de lodos ativados exposto à aeração prolongada. Esse sistema, normalmente, proporciona uma elevada eficiência em relação à remoção da carga orgânica (DBO): 90% a 95%. Se for aplicado o tratamento físico-químico de floculação-coagulação, a eficiência de remoção da DBO costuma ficar entre de 50% a 75%. A maior parte dos sólidos é removida, enquanto permanecem alguns sólidos dissolvidos. O tratamento ideal decorrerá da melhor análise de DBO e DQO. Em situações em que a DQO é igual ou menor que o dobro da DBO, isso significa que, provavelmente, o material é biodegradável em sua maior parte e, portanto, pode receber os tratamentos biológicos habituais.

Se a DQO for maior que o dobro da DBO, a maior parte do material tratado provavelmente não é biodegradável. Neste caso, recomenda-se usar tratamentos físico-químicos (coagulação-floculação e precipitação química).

DBO e DQO são parâmetros fundamentais para a decisão de qual será o método usado para tratar os efluentes. Assim, podemos assegurar a preservação do meio ambiente e garantir a segurança da sociedade, pois os efluentes receberão o tratamento e o destino legal mais apropriados. De acordo com a lei, o tratamento de efluentes é responsabilidade da empresa geradora. Para evitar riscos desnecessários que coloquem em perigo o meio ambiente e a saúde da população, o mais seguro é confiar o tratamento de efluentes a empresas com sólidos conhecimentos e vasta experiência no assunto. Desse modo, a correta avaliação de DBO, DQO e demais parâmetros legais exigidos, garantirá que os efluentes receberão o tratamento mais adequado e customizado possível.

Nutrenzi e seu laboratório próprio frente a todas as análises

Além de profissionais altamente capacitados e com ampla vivência em campo para avaliar sistemas de tratamento de efluentes e coletar adequadamente as amostras da sua empresa, a Nutrenzi conta com laboratório próprio e especialistas para realização das análises físico-químicas e microbiológicas dos efluentes industriais e domissanitários. Dessa forma, conseguimos garantir ainda mais agilidade e assertividade nos diagnósticos e, consequentemente, reais soluções on demand efetivas para o seu problema! Essa customização das soluções Nutrenzi para cada tipo e sistema de tratamento de efluentes faz toda a diferença a favor dos clientes.

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