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Efluentes e afluentes: Entendendo a diferença entre eles!

Efluente, afluente… Os termos são muito distintos quando o assunto é saneamento e tratamento de águas. Contudo, a semelhança entre as palavrinhas se limita apenas à pronúncia, pois no que diz respeito ao conceito e tratamento de cada qual, são bem diferentes! E, para decidir sobre qual tratamento adequado e otimizado adotar na sua empresa, seja ela indústria, comércio, ou área da saúde, é de suma importância compreendermos cada um desses elementos.

Diferença entre afluente e efluente

Iniciemos com o conceito talvez mais “simples”: afluente. 

Também conhecido como tributário, os afluentes são os rios e cursos de água menores que desaguam em rios principais, contribuindo para o seu volume e fluxo. 

Já quando falamos em efluentes e suas cargas poluidoras e toxicidade, temos os resíduos líquidos gerados pela ação do homem que podem ser prejudiciais para o meio ambiente e para a população como um todo. Ao serem despejados no ecossistema, causam a alteração de qualidade nos corpos receptores, podendo contaminá-los.

Medida que podemos adotar para controlar esse tipo de contaminação ambiental, é o tratamento desses efluentes antes de serem lançados na natureza. Dessa forma, efluentes como o esgoto doméstico e os resultantes das atividades industriais e agrícolas são neutralizados em seus potenciais de contaminação. Esses dois últimos, principalmente, constituem tipos de efluentes que podem ser altamente nocivos, pois podem conter metais pesados, óleos, graxas, pesticidas e outras substâncias que causam problemas ambientais graves.

No que diz respeito aos tipos de tratamentos de efluentes, os mais utilizados atualmente são os biológicos e físico-químicos, nas suas mais variadas versões (mais para frente falaremos a respeito).

Relação entre o tratamento de águas e efluentes:

É fundamental salientar que ambos precisam de tratamentos adequados. Entretanto, damos mais ênfase ao efluente, pois, o mesmo, se descartado na natureza de maneira inadequada pode, justamente, contaminar o afluente, acarretando em esforços e recursos, técnicos e econômicos, muito maiores para “solucionar” o problema. 

Dessa forma, o tratamento do efluente se torna fator chave para a manutenção e preservação de um ecossistema sustentável.

Tratamento físico-químico X tratamento biológico:

Geralmente conhecido como tratamento primário, o tratamento físico-químico visa separar da água os sólidos em suspensão através de processos de coagulação, floculação, decantação e flotação. 

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Já ao falarmos em tratamento biológico, o mais avançado tecnologicamente é a oxidação microbiológica da matéria orgânica através de bioestimulação.

O processo da bioestimulação consiste na técnica em que a multiplicação dos microrganismos e a velocidade de degradação da matéria orgânica do local contaminado são estimulados por práticas que incluem a introdução, principalmente, de macro/micronutrientes e enzimas.

A principal função dos bioestimuladores introduzidos nos sistemas de tratamento biológico de efluentes é acelerar o processo de degradação da matéria orgânica por fracionamento de cargas e bioestimulação (potencialização) da colônia de microrganismos já existentes nesses tipos de sistemas.

Costuma-se aplicar essas soluções em lodos ativados, reatores anaeróbios, lagos aeróbios e anaeróbios, estações compactas, valos de oxidação, caixas de gordura, sistema fossas-filtros-sumidouros, valas de infiltração, bem como redes de tubulações de esgoto.

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Benefícios do tratamento biológico de efluentes:

Inúmeros são os benefícios quando falamos em tratar efluentes, customizada e otimizadamente, através de soluções biotecnológicas inovadoras. Abaixo, listamos os principais resultados obtidos em sistemas biológicos de tratamento:

  • Melhor eficiência na remoção de cargas orgânicas;
  • Maior resistência à variação de cargas e vazões;
  • Melhora na sedimentação do lodo;
  • Maior eficiência na retirada do lodo excedente;
  • Maior clarificação do efluente final;
  • Equilíbrio da microbiologia (filamentosas e formadoras de flocos) dos sistemas e do seu balanço nutricional;
  • Redução do número de limpezas mecânicas nos sistemas;
  • Minimização de massa de gordura sobrenadante e/ou incrustada;
  • Redução de odores nocivos por minimização de cargas orgânicas geradoras dos mesmos nos sistemas de tratamento biológico e redes de tubulações;
  • Prevenção e redução de entupimentos e transbordamentos causados por acúmulo de matéria orgânica;
  • Prevenção e redução de vetores;
  • Aumento da eficiência dos sistemas de tratamento biológico.

Efluentes industriais: maior responsável por impactos ambientais

Como já citamos anteriormente, os efluentes gerados, especialmente por indústrias, podem ser grandes vilões para o ecossistema e um dos principais responsáveis por impactos ambientais negativos.

No Brasil existem várias regulamentações que regem o tratamento de efluentes das indústrias, fazendo com que muitas delas tenham e gerenciem suas próprias ETE’s (Estações de Tratamento de Efluentes), adotando o tratamento biológico em suas unidades fabris como uma das etapas fundamentais para o descarte ou reuso de efluentes dentro das normas legais, bem como para se tornarem mais sustentáveis, reduzirem riscos de multas e obterem maior eficiência, economia e resultados inovadores em seus sistemas de tratamento.

Já deu para entender o grau de importância do tratamento de afluentes e efluentes, não é mesmo?

A Nutrenzi Soluções Ambientais é uma empresa 100% brasileira, especializada em biotecnologia para saneamento e gestão da qualidade de águas e efluentes.

Se tudo que falamos até aqui faz sentido para você e para o seu negócio, então não hesite em entrar em contato conosco para fazermos um diagnóstico da sua estação de tratamento e estudarmos qual a melhor solução biotecnológica inovadora e customizada para o seu problema!

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